“Pessoas são como jarros, quanto mais vazios, mais barulho fazem”… Alexandre Dumas
Já dizia o provérbio popular, temos dois ouvidos e uma boca. Quando conseguimos estar em silêncio e paz conosco?
Óbvio que viver em isolamento e longe das pessoas é ruim, mas até qual ponto utilizamos o artifício de nos esconder de nós mesmos ou de simplesmente falar e falar pra calar os nossos pensamentos inquietantes.
Se nós próprios muitas das vezes temos dificuldades de estarmos conosco, o que dizer das outras pessoas estarem conosco? O som da música alta e das conversas inflamadas, atenuam nossos pensamentos mais sombrios. Para muitas pessoas é muito difícil conseguir encontrar certa serenidade na sua própria presença.
Pessoas mais sábias não são verborrágicas, em vez, sabem quando falar, o que falar e para quem falar, mas, sobretudo conseguem ouvir e ter uma percepção mais acurada das situações e compreender as nuances leves que determinam os comportamentos.
“Extrovertido é o ser que não suporta o tédio de ficar consigo mesmo.” Arthur Schopenhauer
Muitas vezes preocupados com o que vamos falar, não prestamos atenção no nosso interlocutor e vice-versa. A comunicação humana melhora à medida que nos permitimos ouvir.
Chata não é a pessoa que não fala coisas interessantes, chata é a pessoa que fala coisas que não são interessantes para o seu interlocutor. É certo que se você não gosta de futebol, te aborrece quando alguém começa a falar sobre futebol, mas não é do seu interesse. Para uma outra pessoa aquele assunto poderia ser interessantíssimo, apenas a percepção de que aquele tema seria interessante (unilateralmente interessante) é que na verdade deve ser usada com mais sensatez.
Muitas vezes o silêncio é a melhor música, acalma a alma.